BOOM :)



Joonki's favorite thing in the world is explosions. Sex was a close second, but finding a significant other who didn't get all freaked out by his explosive toys was proving almost impossible. Being a high-functioning sociopath just makes it worse.

PROFILE

TRIVIA

  1. Filho mais novo de um casal de médicos responsáveis pela direção e vice-direção de um hospital na capital coreana. Seu irmão mais velho é quem ficou encarregado de seguir a profissão dos pais e, futuramente, também dos negócios. Possui uma relação saudável com ambos e com a família de seu irmão, em especial com os sobrinhos.

  2. Sua residência fixa fica no distrito Jongno-gu, em Gahoe-dong, Seul, na casa hanok pertencente à sua família há gerações. É a casa de sua infância e morou nela sozinho por 10 anos, desde que seu irmão casou e seus pais se mudaram para uma área mais próxima ao hospital onde atuam. Atualmente se mudou para a cidade de Saegori, no distrito leste, no bairro Buk-gu.

  3. Ainda bem jovem foi diagnosticado com transtorno de personalidade antissocial (TPAS), ou como se referem, sociopatologia funcional, advinda de um fator genético que causou seu nascimento já com essas condições. Fez acompanhamento profissional desde o início por meio de psicoterapia por muitos anos, ainda mantendo visitas mensais hoje em dia.

  4. Seu quadro psicológico não o atrapalha ou impede de fato de cumprir seu trabalho ou sua interação social e interpessoal. Apesar de que uma das características comuns de sua patologia é a falta da chamada inteligência emocional - ou seja, a dificuldade de reconhecer e entender os sentimentos das outras pessoas e até os seus próprios, assim como a ausência de empatia, culpa, remorso, vergonha e medo -, constantemente se esforça nesses pontos por meio de exercícios diários aprendidos desde novo.

  5. É totalmente capaz de desenvolver relações afetivas ou amorosas; embora o seu ritmo para a última seja um processo muito mais lento que dos demais em compreender seus sentimentos e até mesmo se apaixonar. Por conta disso e por ser uma pessoa sexualmente bastante ativa, era muito comum que preferisse manter relações apenas casuais, antes de seu relacionamento com Ilhoon se tornar mais sério.

  6. Sempre muito reservado, não sente necessidade alguma em expor sobre sua patologia e suas particularidades. Preza pela discrição ao ponto de ter mantido em sigilo durante todos os anos em que esteve no Exército quanto à sua orientação sexual como pansexual, apesar de não ter problema algum em afirmar sobre, se perguntado.

  7. Já foi noivo e quase foi pai, durante um relacionamento passado com a então única pessoa que verdadeiramente havia amado até hoje. O término mais do que conturbado por ambos lados veio após a perda da criança ainda durante a gestação, não tendo mais contato com sua ex. O assunto pode lhe gatilhar crises e por isso tenta o evitar ao máximo, nunca dando um parecer particular seu, por ainda não saber lidar com essa lembrança dolorosa.

LIKES

all & everything explosive, nerd stuff, books & movies, sci-fi/fantasy, coffee & tea, lots of sex, workout, sports, rain, forests, camping, swimming, his boyfriend, their cat sarin, discretion, discipline, personal space.

DISLIKES

too much feelings, being late, waiting, ambulance sirens, hospitals, shopping, social events, noisy people, whiny people, very effusive people, unnecessary exposure, lack of individuality, invasion of privacy, disrespect, drama.

MBTIINTP
MIND79% introverted21% extraverted
ENERGY63% intuitive37% observant
NATURE98% thinking2% feeling
TACTICS23% judging77% prospecting

BACKGROUND

Joonki disparou sua primeira corda de fogos de artifício quando tinha seis anos, com seu pai segurando o isqueiro para ele. Estava tão encantado com as pequenas explosões e cores resultantes, que depois ele constantemente procurava por qualquer coisa em que pudesse pôr as mãos e que explodisse.

Então não foi realmente uma surpresa que ele construísse sua primeira bomba quando tinha quatorze anos. O que foi uma surpresa de fato é que ela realmente funcionou e destruiu a árvore e metade da calçada em frente à sua casa.

Joonki teve que morder os lábios e parecer devidamente envergonhado enquanto a polícia se espantava em como exatamente ele tinha feito isso e teve de sair pedindo desculpas à todos os seus vizinhos pelo susto; quando na verdade, sentia vontade de rir e pular de alegria. Seguiu os técnicos em explosões e orgulhosamente explicou cada detalhe e passo-a-passo meticulosamente lento de montagem de sua bomba, com metade deles olhando-o com horror e a outra metade maravilhada. Um dos técnicos mais velhos apenas deu um tapinha em seu ombro e lhe deu parabéns por não explodir a si mesmo e sua família primeiro. "Mas eu segui todas as instruções, não sou idiota”, foi o que respondeu com uma careta infantil.

O homem o respondeu dizendo que ele não era treinado e que, pelo que havia contado, se tivesse atravessado um fio errado, estaria morto. Mas também disse que não era nada mal para uma primeira tentativa. Nada mal mesmo. Só pediu que não construísse mais nada até receber algum treinamento. Joonki sentiu que poderia viver com essa restrição, então assentiu em acordo. Não havia sido totalmente proibido de construir explosivos, apenas precisaria aprender mais primeiro. Um sorriso se espalhou por seu rosto com esse pensamento.

A surpresa seguinte foi o mesmo técnico em explosivos aparecer em sua casa uma semana depois com uma braçada de livros e uma sugestão para seus pais. Sua mãe não acreditou no que ouviu, o homem queria ensinar seu filho mais novo, que acabara de explodir metade do quintal como fazer outra bomba? O técnico a assegurou que entendia sua preocupação, mas que também havia visto o olhar do garoto. Ele iria construir outra, mesmo que tivesse pedido para que não até que ele recebesse algum treinamento e que não queria que o garoto ficasse confiando na sorte de que ele não se explodiu e à todos da outra vez. Achava que ele tinha potencial para ser um excelente técnico de explosivos e teria que saber como desmontá-los, mas para fazer isso, ele precisava aprender com o que estava lidando e como construí-los adequadamente.

Ao ouvir tudo aquilo, Joonki implorou à seus pais que o deixassem aprender e sempre se lembraria do olhar que Park Geun Hye (a quem mais tarde chamaria por “halbae) deu à ele pelo resto de sua vida: uma mistura de carinho e diversão, temperado com um conhecimento que Joonki não podia esperar para mergulhar. O trato era de que se seus pais concordassem, o ensinaria o suficiente para que ele estivesse bem informado quando iniciasse seu serviço militar e que continuasse ajudando a impedir que as bombas machucassem outras pessoas. Seus pais se entreolharam, suspiraram e deram suas aprovações. Não podiam fazer nada mais.

Joonki amava tudo o que era relacionado com bombas e ele nunca realmente havia experimentado tanta alegria desde que obteve permissão para brincar com seus “brinquedos”. O sexo era o segundo na lista, mas seu amor por tudo que era explosivo e a tendência à rir enquanto trabalhava com isso geralmente assustava a maioria das pessoas. Havia também sido diagnosticado com transtorno de personalidade antissocial, ou como se referem, sociopatologia funcional, ainda jovem. Apesar disso, por ter acompanhamento profissional desde o início e ter feito psicoterapia por muitos anos, a patologia não o atrapalhava de fato de cumprir seu trabalho ou sua interação social; ele apenas havia nascido assim, e só não era muito chegado à pessoas. Seu outro problema era encontrar um parceiro estável, já que sabia precisar manter sua orientação como pansexual escondida no Exército, para que ele pudesse manter seu emprego com o verdadeiro amor de sua vida ㅡ os explosivos. Felizmente teve mais sorte nesse âmbito, anos mais tarde, depois de alguns relacionamentos fracassados e cicatrizes emocionais.

Sua primeira e única mudança de emprego veio há 7 anos atrás, depois que ele foi arrastado para uma grande festa chata e entediante por seu então namorado na época. Teve que vestir um smoking e a festa em si estava tão cheia de conversas fúteis e inúteis que estava prestes a enlouquecer.

Pelo menos, até ele encontrar a bomba.

Longa história desta noite em um resumo: uma mulher que estava presente na tal festa ofereceu sua ajuda ao rapaz (a única pessoa que fez isso, inclusive) e, sem que soubesse, chamou a atenção dela; terminou a noite solteiro (mais uma vez); e, na manhã seguinte, recebeu um memorando ao ser chamado ao prédio da NIS, sendo recebido por essa mesma mulher que carregava uma pasta com seu nome.

Descobriu (finalmente) quem ela era de fato, quando a agente explicou como havia sido chamado ali. Tinha sido por meio dela que sua experiência foi trazida à atenção de seu superior (alguém que já conhecia bem, mas não imaginava ser seu halbae) por nunca ter encontrado alguém que pudesse lidar com uma bomba tão rapidamente que ainda não estivesse ali, e que sua sugestão foi devidamente ouvida. Também contou como foi um pouco difícil conseguir que o Exército repassasse as informações de seu arquivo pessoal; por alguma razão, o funcionário do Departamento Pessoal ficou realmente irritadiço quando foi acordado depois da meia-noite, mas que havia ficado impressionada com seu currículo.

Treinado pessoalmente por Park Geun Hye desde o momento em que fez sua primeira bomba em funcionamento aos catorze, entrou no Exército assim que se formou no Colegial e estava lá desde então. Cursou Engenharia Mecânica, seguiu com mestrado em Engenharia Explosiva, e obteve alta marca em treinamento adicional quando se tratava de praticamente qualquer coisa explosiva. Também ganhou o status de atirador de elite enquanto estava em treinamento e manteve essas pontuações.

É, até mesmo Joonki ficava impressionado consigo mesmo.

A segunda mudança relacionada ao seu emprego veio quando, depois de anos trabalhando na sede da NIS em Seul, recebeu um convite de transferência para a cidade de Saegori; a qual aceitou depois de analisar melhor a proposta e discutir sobre com seu parceiro romântico Ilhoon, afinal, estariam de mudança juntos.

STORIES

that night with that bomb in that big ass boring party (when he got single again)

Sua primeira e única mudança de emprego veio há 7 anos atrás, depois que ele foi arrastado para uma grande festa chata e entediante por seu então namorado na época. Teve que vestir um smoking e a festa em si estava tão cheia de conversas fúteis e inúteis que estava prestes a enlouquecer.

Pelo menos, até ele encontrar a bomba.


Joonki riu para si mesmo e murmurou baixinho sobre as habilidades dúbias do fabricante de bombas. Ele próprio tinha feito melhores bombas quando tinha dezesseis anos e, particularmente, sua primeira bomba foi feita ainda melhor do que a farsa diante dele. A bomba que tinha em mãos parecia o trabalho de um total amador, que parecia ter adquirido várias idéias de como fazer uma bomba a partir de filmes, com muito pouco conhecimento real ㅡ diferente do que se encontra na internet, onde todos parecem ser especialistas.

Desviou o olhar quando sentiu um aperto forte em seu braço.

"Não devemos deixar... Você sabe... Os profissionais fazerem isso?", Joonki sentiu seu rosto formar uma careta incrédula e se perguntou porquê estava atraído por seu namorado mesquinho enquanto revirava os olhos. O sexo não compensava o aborrecimento e metade do tempo era relembrado das constantes tentativas de Yoseob em mudar seu jeito. "Eu sou um profissional, lembra?", respondeu categoricamente, afastando o aperto em seu braço. "Não é minha culpa que quem fez essa bagunça de merda é a porra de um amador."

Ele procurou em torno do detonador para prender dois dedos nos fios que passavam de um temporizador bruto para o detonador e arrancou-os com um giro da mão. “Okay, feito.” Joonki pegou a bomba agora inerte, encaixando-a na dobra do braço, uma mão distraidamente acariciando a carga explosiva real.
“I-isso é seguro?”, Yoseob exclamou, recuando com os olhos arregalados.

Joonki deu de ombros, ainda irritado. "Claro. Tenho quase… Setenta e cinco por cento de certeza de que isso não vai explodir em mim. Não sei, provavelmente tá tudo bem", disse, totalmente irreverente, ainda que tivesse total, 100% de certeza. Olhou para o que deveria explodir e sorriu. "Você deveria ser uma bomba de estilhaços, não é?”, ele sussurrou para o explosivo em seu braço como se fosse um filhote de cachorro, enquanto caminhava em direção à porta. "Honestamente, me sinto mal por você, não deveria ter sido tão mal feito apenas pra ter que explodir de qualquer maneira.”

Olhou em volta para o quintal aberto e suspirou. Embora pudesse só rearmar a bomba e jogá-la para fora antes que explodisse, tinha lembrado de ver tigelas de cachorro na casa e não queria correr o risco de ter um animal correndo atrás do explosivo. Ele também não gostava de não ter controle absoluto do processo de detonação, portanto, teria que tomar a iniciativa. Virando-se, Joonki arqueou uma sobrancelha para a multidão silenciosa que o seguira, aterrorizada e fascinada. "Então, algum de vocês vai me buscar um colchão pra que eu possa fazer isso explodir de forma relativamente segura ou vocês só vão ficar aí parados a noite toda?”

Ver socialites e políticos bem vestidos levantando um colchão e o passando por uma grande janela foi definitivamente uma das cenas mais engraçadas que Joonki tinha visto em sua vida; teve que lutar contra a vontade de gargalhar quando se agachou, depois de caminhar por um bom pedaço pelo gramado, colocando a bomba no chão.

"Precisa de ajuda?"
Joonki olhou para a voz um pouco rouca, mas muito feminina e deu de ombros enquanto olhava sua roupa. "Claro, se você está oferecendo. Você pode correr ou pelo menos andar rápido com isso?", perguntou, se referenciando aos sapatos de salto alto que ela estava usando.
"Provavelmente mais rápido que você", ela garantiu.
"Ok, é o seu funeral. Mantenha o colchão levantado enquanto eu rearmo o detonador, beleza? Você terá menos de cinco segundos pra correr quatro metros de distância quando eu armar a bomba.”
"Entendi. Quem é você, a propósito?", ela perguntou enquanto seus dedos seguravam a borda do colchão, deixando-o fora de seu caminho.
"Isso importa?", respondeu humorado.

"Se há uma boa chance de eu morrer, eu pelo menos gostaria de saber o nome da pessoa com quem estou morrendo."
Joonki riu alto, seus dedos rápidos em torcer o fios como ele sabia que eles precisavam estar para dar-lhe alguns segundos preciosos para chegar à um local relativamente mais seguro. "Lee Joonki. E você?"
"Quase todo mundo me chama de Min."
"Bem, Min-ssi, vá em frente e abaixe o colchão lentamente."

Sentiu o colchão tocar as costas de sua mão antes de torcer os últimos fios juntos. "Ok, você pode correr agora."
Ela deixou o colchão cair e, com certeza, Min estava já no meio do caminho no momento em que Joonki deu uma corrida rápida até mais ou menos quatro metros de distância, uma área que ele sabia que seria mais seguro, antes de desacelerar para um passo lento, enfiando as mãos nos bolsos.
Olhou para trás quando ouviu o baque distinto e o colchão se despedaçou quando a bomba explodiu debaixo dele, jogando espuma e molas de metal verticalmente. Soprando uma risada, ele saiu do gramado e sorriu para os convidados da festa reunidos. "Bom, isso foi divertido", comentou. "Espero que alguém tenha chamado as autoridades pra descobrir quem tentou matar todos vocês enquanto eu tava brincando com aquilo.”

ᅟᅟ
Depois que a polícia já havia pego sua declaração, Joonki estava de volta a se sentir entediado pra caralho. Ele segurou o braço de Yoseob. "Vou pra casa, tenho trabalho amanhã de manhã", disse calmamente. Provavelmente terminaria com ele na próxima oportunidade.
Yoseob olhou em volta rapidamente. "Ok, eu vou com você caso haja mais bombas e você precise de ajuda”, disse ele, alto o suficiente para que todos pudessem ouvir. Isso explicaria sua ausência e daria à eles alguma privacidade sem qualquer indevido inquérito; afinal, Yoseob fazia parte da socialite e o relacionamento de ambos seria um escândalo e tanto.

Seu sorriso era um pouco forçado, mas assentiu. Preferiria ter Min novamente como companhia. "Obrigado por pensar nisso."

Ficaram em silêncio por longos minutos, seus passos em cascalho o único som na noite tranquila, antes de Yoseob suspirar.
"Nós provavelmente deveríamos...", ele disse, vacilando e parando.
"Terminar e tentar encontrar pessoas mais compatíveis pra nós mesmos?" Joonki terminou.
"Sim", a voz de Yoseob pesarosa quando eles paravam ao lado do carro de Joonki. "Me desculpe, masㅡ"
"Eu sei", respondeu Joonki, cortando o final da frase. Ele já tinha ouvido isso antes e não queria trazer de volta aquelas lembranças. "É o meu trabalho ou o meu amor por explosivos. É demais pra você.”
"Sim..."
Joonki sentiu um latejar típico em seu peito, mas forçou seus lábios em um sorriso. "É, geralmente é isso. Tenho certeza que você encontrará alguém.”
"Sinto muito", disse Yoseob, seus olhos ficando úmidos. Joonki suspirou, pensando que, se fosse capaz, deveria sentir um pouco de empatia pelo homem diante dele, Yoseob obviamente esteve mais investido no relacionamento do que ele próprio tinha sido. O puxou para um abraço. "Tá tudo bem", sussurrou, dando tapinhas nas costas que havia enchido de marcas e mordidas apenas algumas horas antes.
Yoseob fungou, acenando com a cabeça no ombro de Joonki.

Os lábios de ambos se encontraram em um beijo breve pela última vez e Yoseob se afastou. "Boa sorte e tenha cuidado", ele disse com tristeza.
Joonki sorriu e assentiu. "Você também", respondeu, antes de destrancar o carro e deslizar para o banco do motorista.

ᅟᅟ

Sua desculpa de acordar cedo não era tanto assim uma desculpa, e assim que chegou em casa, se forçou a tomar banho e ir para a cama, ajustando o alarme para o horário normal.